Hello Adventurers, hoje lhes trago a análise de Assassin’s Creed Unity, jogo que foi liberado pela Ubisoft, após a tragédia ocorrida em Notre Dame. Uma obra de mais de 800 anos, consumida por um incêndio, devido ao game possuir grandes detalhes de Notre Dame, a desenvolvedora forneceu o jogo para que todos jogassem, e para que os responsáveis de sua reconstrução, vejam os detalhes. Já podemos perceber daqui, que o jogo é incrível, rico em detalhes e muita aventura.
Então… Que horas são? É hora de análise!
História
A saga se inicia na França, em meio a Revolução Francesa, no século XVIII. Fome e desemprego dominavam a França, e a população era quem mais sofria, os camponeses ainda viviam sob o sistema feudal de cobrança de impostos. A sociedade francesa estava dividida no que conhecemos como “Três Estados”: o Primeiro Estado era composto pelos membros do alto e do baixo clero, não pagavam impostos; o Segundo Estado era formado pela nobreza; não pagavam impostos; e o Terceiro Estado: formado pela burguesia, trabalhadores urbanos e camponeses, pagavam impostos.
Assassin’s Creed Unity tem como personagem principal, Arno Victor Dorian, um jovem que teve seu pai assassinado quando ele ainda era criança. Após o ocorrido, Arno é adotado por uma família, onde trabalha como servo, no Palácio de Versalhes, onde conhece uma templária chamada Elisé de La Serre.
Arno descobre descender de uma linhagem de assassinos, e precisa percorrer um caminho de vingança e justiça, buscando punir o assassino de seu pai. A história é um pouco demorada, mas depois de uma grande introdução, começamos nossa jornada.
Jogabilidade
Unity trás uma jogabilidade parecida com os outros, suas escaladas pela cidade tem uma boa precisão, e os combates tiveram uma melhoria significativa, quando comparado com outros jogos da franquia. Você pode optar por mais combinações de golpes, do que apenas escolher o modo automático para matar alguém.
Escalar até o topo da Catedral de Notre Dame é algo que vale apena fazer quantas vezes necessário, pois há alguns momentos de emoção, e apreciação da obra.
Alguns problemas na jogabilidade são bem perceptíveis, como legs, e em alguns momentos o personagem fica andando na parede.
Gráficos
Não é atoa que o game está sendo liberado para reconstrução de Notre Dame, rico em detalhes, o game nos tráz Paris, e seus principais pontos históricos. Apesar de todos esse detalhes, em alguns momentos o jogo apresenta downgrade, além de lentidão.
Não encontrei um vídeo muito bom apenas com a parte de Notre Dame, mas esse da uma boa base:
Sons
Toda a trilha sonora do game é fantástica, as falas do personagens são bem reproduzidas, até na dublagem do jogo ficaram ótimas (aproveitando para dar os parabéns as dublagens brasileiras que estão cada vez melhores), os sons e os detalhes dos sons, deixam o game muito mais intenso, pois os barulhos fazem muita diferença.
Veredito
Sempre gostei dos jogos de Assassin’s Creed, porque mesmo tendo uma boa parte de ficção, a maior parte do game tem um contexto histórico, que nos imerge na época em que os jogos se passam, Unity nos leva aos melhores pontos de Paris, e ainda podemos explorar muito cenários, incluindo Notre Dame, que foi muito bem reproduzida no jogo, devido a muito trabalho da desenvolvedora, em mapear todo o local.
Apesar de uma boa história, o jogo deixa a desejar no quesito empolgação, a história demora a se desenrolar, e é meio parada. Falando em desempenho, gráficos e tudo que foi prometido no game, usarei uma frase do nosso querido Shigeru Miyamoto:
“Um jogo adiado pode, eventualmente ser bom, mas um jogo apressado é ruim para sempre”
Não que Assassin’s Creed seja ruim, mas poderia ter sido muito melhor, se não fosse a questão de que quiseram cumprir a data de lançamento. Mas vale muito a pena jogar, se você jogou alguns games da saga, irá perceber melhores movimentações do personagem, entre outros detalhes.