Análise: Donkey Kong Country: Tropical Freeze

Como um jogo de plataforma, ele segue o estilo de jogo de Country Returns com algumas inovações. Em Freeze temos um dos jogos mais belos do Wii U, com fases enormes, novos personagens, controles ótimos e dificuldade no ponto certo.

Acompanho a franquia desde o SNES e, após uma péssima experiência no 3DS com Country Returns, finalmente temos um jogo excelente.

Este é o 17° jogo da franquia, e o primeiro em resolução HD.

Resumo:

Diversas criaturas como morsas, corujas, pinguins, dentre outros, irão aparecer no caminho do nosso macaco. Na maior parte das fases, é possível escolher o seu companheiro, esperando seu nome aparecer no baú. Também é possível jogar cooperativamente com outra pessoa.

Dixie usa seu cabelo para flutuar no ar e subir um pouco, enquanto Diddy usa seu conhecido foguete. Já Cranky consegue dar pulos altos, inclusive em cima de espinhos ou fogo.

Tropical Freeze possui gráficos maravilhosos, sendo um dos mais bonitos do Wii U. Sério, tudo é muito bem feito. Todos que me assistiram jogar, comentaram o quanto o jogo era bonito.

O jogo retorna também com as fases aquáticas (seu antecessor não tinha). Dessa vez, nosso protagonista possui uma barra que diminui quando está submerso. Ao passar por bolhas de ar, a barra é restaurada e começa a diminuir novamente. Ao terminar, perde-se um coração, e depois o outro. Também tem fases no barril voador, em rinocerontes e no vagão dos trilhos de trem.

Quanto aos controles, funcionam muito bem. Comparando com seu antecessor, Country Returns, foi um enorme avanço. Até gostei dos comandos no Wii, mas detestei no 3DS. Com o gamepad não há problemas. Os controles são utilizados de forma simples. Não há função para a segunda tela, além do modo off tv. Jogando na televisão, a segunda tela fica desligada. Também não é mais possível assoprar no jogo, assim como no Returns, mas fora isso, é tudo bem parecido.

A trilha sonora é maravilhosa, muito bem feita, com músicas bastante agradáveis. Embora seja na maior parte em 2D, o jogo em determinados momentos usa alguns “efeitos” de jogos 3D, conforme a imagem abaixo.

As fases são grandes e bem divertidas, e não são repetitivas. A dificuldade do jogo está mais equilibrada que seu antecessor (acredito eu que achei isso por conta do controle melhor), mas continua sendo um jogo difícil, com peças de quebra-cabeça a serem coletadas nas fases e com fases secretas chamadas de K, que serão verdadeiros “infernos”. Não tem palavra melhor para descrever. São muito difíceis! Quanto aos chefes, alguns são mais complicados que outros, mas no geral não são muito complicados.

É bem fácil também conseguir moedas e bananas, o que não trará dificuldade em ter vidas ou comprar itens.

Além do modo campanha solo/coop, não há mais nenhum outro modo de jogo. Em relação ao conteúdo, tem bastante coisa, e as peças de quebra-cabeça aumentam a vida útil do jogo. É possível colecionar miniaturas dos personagens, comprando-as na loja.

Cabe destaque para o gif abaixo: quando Donkey Kong fica muito tempo parado, ele pega um 3ds para jogar.

Assumo que tive receio de jogar os novos título da franquia, pois cresci com os títulos de SNES e achava que nenhum outro Donkey Kong iria superar. Se Tropical Freeze supera? Digamos que… o jogo tem uma abordagem um pouco diferente dos jogos antigos, que funciona muito bem com a nova geração. A Retro Studios (desenvolvedora) criou um ótimo título, trazendo uma forma clássica de uma maneira diferente.

Donkey Kong Country: Tropical Freeze supera seu antecessor, traz um jogo sensacional, tanto em gráficos, quanto em conteúdo. Certamente irá agradar fãs e outros jogadores. O jogo tem um nível de dificuldade bom, extensa variedade entre as fases (nem um pouco repetitivo), e viciante.

Como um dos melhores títulos do console, digo para quem ainda não jogou: não perca mais tempo. O jogo é muito bom!

Para quem é platinum no Club Nintendo, o jogo está disponível de graça para o Wii U. Para quem não é, compre e divirta-se, vale a pena ter em casa.