Lançado recentemente, Milford Heaven: Luke’s Chronicles foi desenvolvido por dois brasileiros. Um responsável pela parte sonora, e outro por todo o restante, ao longo de um ano.
Disponível na Splitplay por um preço muito baixo (no momento com 15% de desconto), ele é um jogo estilo roguelike, disponível para Windows e OS, e é uma opção interessante para quem gosta de jogos desafiantes e simples.
Resumo:
Após uma breve história, em que um guerreiro viajante descobre que a cidade de Milford Heaven está deserta pois vive sendo atacada por hordas de monstros do vampiro Luken, você decide então ir ao castelo dele enfrentá-lo, e ver se consegue algum dinheiro. Para enfrentar o vampiro, você deve encontrar alguns itens, e é aí que a exploração começa.
Quanto mais a vida diminui, mais a tela fica vermelha |
No inicio eu fiquei um pouco confuso, pois embora haja um tutorial, ele não é obrigatório, e eu acabei pulando. Mas rapidamente entendi a mecânica do jogo, que sempre se mostrava mais complexo do que parecia.
O jogo é estilo roguelike. Para quem não está familiarizado com o estilo, ele pode ser resumido como um estilo de RPG, com evolução do personagem, inventário, itens, aleatoriedade do mapa e, se você morrer, terá que voltar do início.
O que pode irritar muito, é o diferencial do jogo. Após algum tempo dedicado, é possível criar sua estratégia para não morrer. É preciso sempre salvar o jogo e encontrar comerciantes para vender seus itens e comprar novos. Os monstros deixam bastante itens e dinheiro, bem como o ambiente com objetos interativos.
O jogo possui muitos cenários variados, e diversos tipos de monstros. No começo, principalmente no castelo, a morte é inevitável. Seja por falta de experiência, ou por pouca opção de itens e dinheiro, o jogo pode trazer dor de cabeça. Não que fique mais fácil depois, pois a dificuldade dos monstros também vai aumentando. Mas você já está mais preparado.
Os gráficos são estilo jogos antigos, lembrando os de SNES, e até mesmo Zelda. A trilha sonora se torna um pouco irritante depois de um tempo, por ser repetitiva. A dificuldade do jogo também pode estressar, tornando a trilha sonora pior.
A jogabilidade é bem simples. Você usará o mouse e algumas teclas do teclado, como I para inventário e Q para descobrir itens que devem ser achados, como chaves.
O jogo não possui nenhum modo além da campanha, e está totalmente em português. Também tem a opção de jogar em inglês.
Veredito:
Uma ótima opção para um jogo que não irá exigir muito do seu computador, mas certamente irá te desafiar e ocupar boas horas de jogo, por um preço bastante acessível. Veja um trailer do jogo abaixo:
Embora seja simples nos gráficos, trilha sonora e jogabilidade, os mesmos combinam com o jogo, trazendo um estilo retro que combina muito com o game.
Visual: 7.5
Jogabilidade: 9
Som: 6
História: 8
Carisma: 7
Nota final: 7.5
Crítica: Alguns comandos poderiam ser melhores, como a venda dos itens. Também não consegui jogar em tela cheia, o jogo travou. Mas por não gostar de jogar em full screen acabei não buscando entender o que houve. Ao apertar continuar, voltava para a mesma tela.
Crítica: Alguns comandos poderiam ser melhores, como a venda dos itens. Também não consegui jogar em tela cheia, o jogo travou. Mas por não gostar de jogar em full screen acabei não buscando entender o que houve. Ao apertar continuar, voltava para a mesma tela.
Lembrando que é um jogo indie com preço acessível a todos, criado por apenas um desenvolvedor independente, sem patrocínio, com ajuda de outro na parte sonora.
Este e outros jogos você encontra aqui, na Splitplay!