Continuando a sequência de análises, o jogo da vez será o Batman Arkham Origins. Ainda na série Arkham, o jogo lançado em outubro de 2013 foi o último lançado para o Wii U até então.
A análise de Batman Arkham City pode ser vista aqui, e hoje iremos analisar seu sucessor, que infelizmente não atingiu o grau de qualidade de City.
Resumo:
O jogo aborda a história antes dos acontecimentos dos outros jogos. Trata-se de um Batman no “inicio”, que nem tem o devido reconhecimento ainda.
Em resumo, na véspera do natal, o vilão Black Masc coloca uma recompensa de 50 milhões de dólares para quem capturar Batman. Então, vários assassinos de aluguel chegam a cidade, e o morcego começa sua busca para descobrir porque Black Masc está tão interessado nele.
Além disso, o jogo explica a ascensão de Batman, bem como sua relação com Alfred e introduz alguns vilões novos e outros conhecidos dos jogos da franquia.
O jogo:
Para quem jogo Arkham City, aviso que Origins deixa a desejar. É um jogo ótimo, mas não empolga tanto quanto seu antecessor. Utiliza a mesma fórmula dos outros jogos, mas comparando com City, o jogo é muito mais simples, parecendo até mesmo uma DLC.
Para quem se encantou com Arkham City, ou para novos interessados na franquia, vale a pena jogar. O jogo introduz a relação de Batman com diversos personagens na franquia, principalmente no final. Aprofunda também, conforme já dito, a relação do morcego com seu mordomo, mostrando outro lado do personagem.
Além do modo história, possui mais duas missões que são liberadas ao terminar o jogo pelo menos no modo de dificuldade normal.
A jogabilidade se mantém a mesma dos outros jogos, e para quem não conhece, é incrível. Lutar com o morcego é algo encantador. Eu mesmo me peguei – várias vezes – procurando nas ruas gangues para lutar ao longo de todo jogo.
O jogo introduz algumas coisas em relação ao seu antecessor. Agora é possível liberar antenas (cada uma de uma forma diferente) para viagem rápida em determinados pontos do mapa. O morcego também ganhou um par de luvas que dão choque, e são ativadas após alguns combos, são as shock gloves, e, mesmo sendo adquiridas no final, são incríveis, permitindo ao jogador golpes mais fortes.
O modo de hackear também sofreu alterações. Diferente de City, em que era necessário usar o gamepad com o dedo, em Origins o jogador deve apenas sintonizar com os analógicos. Perdeu a graça!
Nas lutas com os chefes um ponto deve ser destacado. O primeiro inimigo do jogo é uma verdadeira dor de cabeça (eu só consegui após pesquisar na internet). Enquanto isso, outros são absurdamente fáceis. Já a luta com Bane é alucinante, sendo, na minha opinião, a melhor do jogo.
Arkham Origins também manteve um sistema de levels e pontos. O jogador pode distribuir pontos e adquirir novas habilidades na forma da imagem abaixo.
O jogo no Wii U não possui legendas nem dublagem em português, mas muitos afirmam ser a melhor versão do jogo, devido a potência do console em relação ao Xbox 360 e o PS3.
E por último, possui um modo multiplayer, algo novo na franquia. Nada que mereça muito destaque, mas para quem se interessar, pode render mais algumas horas ao jogo.
Veredito:
Após jogar e se encantar com a grandiosidade de Arkham City, seu sucessor Origins foi ofuscado. Possui gráficos melhorados, uma história ok, mas não empolga tanto. De longe é um jogo ruim, mas não atingiu a qualidade desejada, o que é esperado, quando se tem um jogo tão bom para ser comparado. Fãs da franquia Arkham, do morcego e de jogos de ação gostarão do jogo.
Visual: 9/10
Jogabilidade: 10/10
Som: 8.0/10
História: 7.5/10
Carisma: 7.5/10
Nota final: 8.4
Crítica: as missões secundárias, que correspondem a 75% do jogo, não prendem. A história do jogo é simples no começo, parecendo até mais do mesmo; ao longo do jogo melhora bastante. O mapa também não é nada demais. Não dá vontade de jogar de novo tão cedo.