Hello Adventurers, como estão? Espero que bem, pois é hora de análise!
Hoje lhes trago um shoot ‘em up.. ou mais precisamente um shoot ‘em down, isso mesmo, em I Hate Running Backwards, ao contrário dos outros jogos nesse estilo, o personagem fica na parte superior da tela e atira para baixo, bora conferir esse game muito louco, desenvolvido pela Binx Interactive, distribuído pela Devolver Digital, que nos forneceu o game para análise no Nintendo Switch.
Mix da Devolver
O jogo conta com um mix de personagens de jogos indies, como Serious Sam, Hotline Miami, Broforce, Enter the Gungeon, Nuclear Throne, entre outros.
Com uma jogabilidade simples, e sem história, tramas ou algo definido, o negócio é escolher seu char, e meter bala. Os mapas são gerados aleatoriamente, e em cada mapa devemos eliminar todos os inimigos, pegar os itens que encontramos espalhados no cenário e quebrar algumas coisas para encontrar vida, o diferencial desse game é que ao contrário de muitos, o nosso jogador está no topo da tela, e atirando para baixo, enquanto a impressão que temos é de que o mapa se move avançando a fase.
O game nos oferece o modo co-op local e single player.
Blocos Gráficos e Cenários
No começo do jogo, percebemos uma semelhança com Minecraft, o personagem quadrado, e quando estouramos caixas, paredes e outras coisas pelo cenário, eles viram blocos e logo somem. Os cenários não variam muito, e é praticamente todo destrutível, podemos usar um golpe em que o personagem rodopia e quebra as coisas ao seu redor, é praticamente impossível destruir tudo, pois as coisas vão surgindo rápido demais.
Mel na Chupeta
No início do game, há a possibilidade de jogar no modo comum, ou você pode ativar o modo baby, você bate numa alavanca com uma chupeta, e logo fica com touquinha de bebê. Mas não se engane, o modo baby ainda é difícil e você vai morrer algumas vezes, até descobrir como derrotar os chefões.
Bagunça
Apesar de parecer uma bagunça total na tela, quem está jogando sabe o que está acontecendo, mísseis vindo na sua direção, tiros, inimigos que correm para te matar, e o melhor (ou não), é que a fase não tem checkpoint, o jogo só será salvo assim que o chefão for derrotado.
Dentro de toda essa “bagunça”, você pode dirigir carros, barcos, carrinhos de mina, entre outros, e destrua tudo em alta velocidade, com uma trilha sonora da hora.
Running for the End
Para quem gosta de um bom desafio, tiro, mísseis e bomba, andando like a Michael Jackson, sempre para trás (kkk), vale a pena experimentar esse jogo, algumas coisas deixam a desejar, como por exemplo o checkpoint, e os cenários com muita coisa em comum. Demorei um pouco para me acostumar com o fato do personagem andar para trás e estar no topo, mas confesso que logo depois ficou muito mais divertido esse modo.
O modo co-op, é mais hard, pois os inimigos vem em grande quantidade, já que estamos em dois personagens, caso algum dos dois morra, e o outro sobreviva por 30 segundos, podemos voltar para a batalha, não havendo a necessidade de aguardar o término da fase.
Sou suspeita para falar de jogos pixelados, mas contudo o jogo ficou muito bom dessa forma, poderia ter algumas melhorias, e conteúdo adicional. Mas o jogo vale a pena.
Confira o trailer: