Análises

Análise: Manifold Garden

Hello Adventurers. Prepare-se para esse game que mexe com física e espaço e que cria um mundo expansivo e impressionante. Bora, que é hora de análise.

Anunciado em 2012, o game só foi lançado 7 anos depois, desenvolvido por Wiiliam Chyr, e publicado pela Epic Games, que foi quem nos forneceu a chave do jogo para esta análise no PC.

História

O jogo se passa em um universo onde a física está presente, o jogador pode manipular a gravidade, resolver puzzles usando geometria, e percorrer o vasto cenário do jogo. O criador William Chyr é apaixonado por obras de arte, logo resolveu criar um game onde não há limitações de espaço.

O game não possui uma história concreta, já que iniciamos o jogo dentro desse universo sem inimigos, temos apenas o desafio de de resolver puzzles e transformar os elementos que aparecem na tela.

Gráficos

Os gráficos do game trazem a impressão 3D em pinturas 2D, com várias formas geométricas sem cores fortes, podemos dizer que embarcamos numa aventura artística, pois os gráficos foram inspirados no artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher, que ficou famoso por suas construções impossíveis cheias de ilusão de óptica.

Jogabilidade

Estamos submersos em um universo em que você pode estar andando em algum local e ao cair, você cairá na estrutura logo abaixo, e assim sucessivamente. Podemos explorar o infinito resolvendo puzzles.

Chyr teve uma sacada para que os jogadores não se percam durante o game, cada direção de gravidades diferentes recebem uma cor, logo, se você está andando para frente e “cai” para baixo, os puzzles irão apresentar cores diferentes. Não devemos perder o nosso caminho, afinal, precisamos chegar em algum lugar certo?

Muitas vezes temos a impressão de estar construindo algo muito grande, e restaurando algo que foi devastado por algum motivo.

Som

Com músicas suaves, Manifold Garden utiliza-se desses sons para ajudar o jogador quando se está seguindo o caminho certo. Porém não há muitas variações das músicas.

Veredito

O game nos traz uma jogabilidade totalmente diferente do que estamos acostumados, a ideia de você nunca morrer no jogo, mas ter um mundo vasto para explorar é muito legal. Mesmo sem um objetivo final, e sem uma história o game se torna interessante pela proposta que ele tem de resolver puzzles.

A física é algo incrível, e a física em um jogo digital é mais incrível ainda. Porém se você possui aquela labirintite, não aconselho a jogar o game, pois a mistura de um mundo infinito, que gira de ponta cabeça, e gira para todos os lados, acompanhado da jogabilidade em primeira pessoa, causa muita vertigem (ânsia de vômito e tontura). Tirando esse mínimo detalhe, se você gosta de artes gráficas, física e de passar boas horas resolvendo puzzles, o game vale a pena.