Welcome stranger! Voltamos para a segunda parte da nossa matéria sobre a pixel art no Brasil. E hoje falaremos sobre as nossas admiradas e guerreiras artistas de pixel.
Aqui você encontra a primeira parte desse especial onde conta a história de nossos mitos nessa arte.
A pixel art está a cada dia ganhando espaço em terras Brasilis, mas, infelizmente como em todos os setores da sociedade patriarcal, a participação das mulheres nesse meio é difícil e escassa. Mesmo com esses empecilhos, nossas determinadas mulheres estão nesse meio, cada vez mais presentes e pixelando o mundo à sua maneira com graça e poder.
Bruna NegriConversando com diversas artistas de pixel, veteranas e novatas, nota-se que a área da pixel art é de difícil inclusão para os homens, e que se torna mais complexa para as mulheres, por diversos motivos, como a falta de veteranas para servir de exemplo, companheiras de trabalho com afinidades e propósitos parecidos, a falta da mulher na pixel art, como um exemplo a ser seguido, falta heroínas na área? Não!
Todos esses fatores inibem e desmotivam as mulheres a entrarem nessa área, a questão da representatividade, mas, isso está caindo (felizmente), pois está é uma área muito promissora e totalmente apta para elas, não sendo em nada inferiores aos homens.
Essa matéria tem o intuito de mostrar (e homenagear) nossas artistas, que estão nesse meio lutando a muito tempo por seu (merecido) espaço, sendo estas já participantes e com muito impacto dentro e fora do nosso território, e que a cada dia ganhammais visibilidade e motivam novas artistas a entrarem nesse meio.
Arte é expressão, é sentimento e pode ser expressa de diversas formas, e com a maioria de nossas artistas não é diferente, muitas delas começaram em outras formas de arte e/ou atuam em outros meios como pintura digital, desenho, arte conceitual, grafite e outros meios de deixar sua arte para o mundo, mostrando a pluralidade de dons e conhecimentos das minas.
Um caminho habitual de entrada na área da pixel art, é a paixão pelos games e a criação de games, uma parcela muito grande das artistas que foram entrevistadas para a matéria fazem parte ou já fizeram parte de desenvolvedoras, principalmente das IndieDevs, não sendo obstante único emprego, muitas atuam de forma freelancer e desenvolvem seus próprios projetos e participações em grandes obras.
(Banda Onze:20 – Pra falar de amor, clipe feito com a participação da artista Cecihoney)
Agora vamos falar um pouco sobre nossas artistas e mostrar sua arte, não somente as artistas veteranas mas também algumas novatas, pois todas elas merecem nossa admiração por sua arte.
TIANI PIXEL
Artista de pixel desde os 8 anos de idade, já soma 15 anos de experiência com essa arte, sendo uma profissional como todos(as) continua seguindo estudando e se especializando cada vez mais na área e nos games.
A mesma faz parte do Studio Pixel Punk, um estúdio indie que merece nossa atenção, sendo a Tiani a sua alma estética, e também a programadora. Com seu game Unsighted, um cyberpunk com estilo único da artista.
BRUNA NEGRI
Bruna Negri, sua pixel art resume tudo de bom, comida, nerdice e coisas fofas. Uma das artistas que me fez perder horas em suas artes brizadas.
A Artista é uma profissional que começou o seu sonho, montar seu estúdio de jogos. E assim surgiu a Twin Shadows, um estúdio indie que está no seu segundo game, que tem a cara (e a arte) da artista como ponto forte.
CECIHONEY
Cecihoney, além de ser uma monk level 2, a artista é uma das maiores veteranas de pixel art do Brasil (Cof cof! mundo…) com mais de 20 anos de experiência e muitos jogos, artes, games e clipes em sua carreira. Mas para que falar da arte dela se a mesma se apresenta muito bem.
A artista mistura o fofo e o bélico hi-tech de forma primorosa, sendo uma artista com visão única. Esse escritor adoraria ve-la fazendo artes do Medabots (fica a in direta), atuando hoje em dia de forma freelancer e com seu projeto próprio de game, esperamos ansiosamente sua arte.
Cecihoney é a única artista trans que consegui contato para esse especial, uma entre poucas que se aventuram nessa área. Uma área que é excludente e de difícil acesso para as minorias e mulheres, e pelo que vemos da arte dela, essa exclusão não é significado de falta de talento.
DÉIA BRAGA
Aqui falaremos de uma artista novata na área, mas, que já dispõe de uma paleta de cores invejáveis por muitos profissionais. A Artista de pixel art atua por menos de 2 anos, mas completamente engajada na arte e mostrando seu traço e personalidade.
Arte do jogo Filho, primeiro jogo do seu estúdio iniciante a Xondaro, estúdio que com a estética dessa artista, terá um grande futuro pela frente. Acompanharemos a evolução da artista de perto.
[MEGA FUCKING MAN]]
LUIZA SHIMURA
A artista Luiza Shimura é uma das veteranas da pixel art, que segue um traço muito bom e com animações tão vivas quanto qualquer obra em 4k full hd, seu traço colorido torna toda obra do seu estúdio algo a ser relembrado e jogado.
A artista é uma das responsáveis pela arte do Double Dash Studios, um estúdio iniciante na indústria e veterano de Gamejams. O estúdio que fica no Rio de Janeiro, além de vencer a gamejam, decidiu levar o projeto do jogo adiante, e agora está para nascer o Racketboy completo, mais uma obra brasileira saída de jams (Oi, Madcap Castle) que aguardamos com muita vontade.
A artista além de criar a estética do estúdio é uma das suas fundadores e sócias, sendo outra prova do comprometimento das nossas mulheres no nosso cenário de games.
Chegamos ao fim da segunda parte do nosso especial, esquecemos alguma artista? Uma futura artista promissora? Deixe sua opinião nos comentários que A Casa do cogumelo irá falar sobre todas elas. Aguardem a terceira e última parte desse especial, onde falaremos dos nossos artistas de pixel.
