A Nintendo lançou em 2005 o Game Boy Micro, última versão de um Game Boy Advance lançada oficialmente, que se tornou item raro e de colecionador por não ter conquistado muitos donos, já que competiu espaço de mercado com o Nintendo DS.
Conforme envelheceu, o portátil acabou tornando-se cada vez mais desejado, ao mesmo tempo em que mais distante de seu lançamento o torna cada vez mais obsoleto e difícil de encontrar. Em paralelo a isso, o mercado chinês de portáteis que emulam diversos consoles ficou cada vez mais acessível, e é juntando essas duas realidades que o inevitável aconteceu: existe um clone do Game Boy Micro no mercado.
Com um nome bem menos comercial que sua fonte de inspiração, o Waveshare GPM280 trouxe consigo até mesmo as cores comemorativas de 20 anos do Famicom, que a Nintendo veiculou na época do Micro.
Para os que gostam de especificações, o GPM280 conta com um quad-core ARM Cortex-A53 de 1,2 GHz e 1GB de RAM, uma tela IPS maior de 2,8″ com resolução de 640 × 480 pixels e bateria de 1500 mAh. Além de tudo isso, tem WiFi embutido e aceita cartões SD de até 32GB.
Diferente do Micro que aceita apenas jogos de GBA (essa versão perdeu a retrocompatibilidade com jogos de GB/GBC), o GPM280 suporta jogos de Game Boy, Game Boy Advance, NES, Master System, SNES, Neo Geo e PlayStation 1 e é ligeiramente maior que o original, o que pode agradar alguns por garantir uma pegada melhor mas pode afastar outros que gostam justamente da delicadeza que a Nintendo imprimiu na proposta.
Se você por vez ou outra já conferiu preços de consoles desse tipo em sites como AliExpress, talvez o preço te assuste bastante: Estamos falando de US$ 150 doláres, o que equivale a aprocximadamente R$ 842 reais na cotação de hoje. A experiência original, por todos os fatores já mencionados aqui, em sua esmagadora maioria sempre superam esse valor.
Um projeto tão raro sendo revisitado por outras empresas é bem interessante e traz algumas vantagens consigo, mas o que você acha sobre o mercado de clones? Comenta coma gente!