Fire in the hole!
Quem diz que homens-bomba são famosos apenas nos países de cultura islâmica, precisa conhecer essa franquia de sucesso nos quatro cantos do planeta. Preparem-se, que hoje é dia de revisitarmos Bomberman, clássico do imortal Nintendinho!
Criado no começo da década de 80 pela Hudson Soft, Bomberman tinha uma proposta simples, porém divertida: destruir com bombas os inimigos em formas engraçadas e encontrar a saída da fase, que ficava oculta. Ainda não tínhamos a figura do “Boss” no jogo, que viria para nos dar dor de cabeça nas sequências lançadas. Os tijolinhos dos mapas escondiam inúmeros power-ups, como o Fire, que aumentava a potência da bomba e com isso o raio de alcance da explosão, o Bomb-up, que aumentava o número de bombas que você poderia lançar sucessivamente, o Skate, que fazia o personagem ficar mais rápido, entre outros.
Simplicidade não é sinônimo de entediante e sim de garantia de entretenimento com uma mecânica fácil de aprender e de executar. Bomberman foi um game que alcançou essa ideia de maneira satisfatória – assim como Tetris e Pacman, por exemplo -, agradando a muitos gamers. Nada de cutscenes demoradas e narrativas complexas e filosóficas. Explodir uns balões, aumentar seu poder de fogo e de trapaceio contra os inimigos, e pronto. Não se engane: Bomberman, apesar de um jogo relativamente fácil, continha um número de mapas absurdamente alto, se levarmos em consideração que a indústria dos games ainda estava engatinhando para conquistar nações. Tudo bem que as fases eram as mesmas(coisa que eu nunca entendi, mas ok), mas o nível de dificuldade e quantidade de inimigos cresciam de acordo com o decorrer da jogatina.
Se você é um leitor de gerações mais atuais e já nasceu se deparando com obras-primas como Bomberman 5, que possui inimigos com características próprias de ataque e defesa, chefes cada vez mais apelões, mapas coloridos e bonitos, não olhe com desprezo para Bomberman. Ele abriu caminho para que tivéssemos condições de receber mais e mais títulos do homem-bomba favorito da galera, e ampliar nossa diversão, que já não era pequena. Esse foi mais um especial da nossa Máquina do Tempo, semana que vem tem mais, inté!