E aê rapeize!
Hoje é dia de falar dela, a musa do universo Nintendo. Depois de encarar dificílimas missões em Super Metroid(SNES), Samus reaparece em Metroid Fusion(GBA) para mostrar por quê sua franquia é uma das mais aclamadas pelos nintendistas. Vamos viajar no tempo?
Anos se passaram após o episódio do Super Nintendo – e convenhamos, é um dos games mais difíceis do console, na humilde opinião desse reles redator que vos escreve – e nossa loirinha volta ao seu planeta natal SR388 fazendo a segurança de um grupo de pesquisadores, que visam obter informações sobre o desequilíbrio ambiental que veio com a destruição dos Metroids. Samus acidentalmente se depara com uma forma de vida estranha e parasitária, que a ataca e logo a infecta, sem que ela perceba.
Parasitas desconhecidos? Ops, problemas à vista! O sistema nervoso central da loirinha é afetado a níveis altamente danosos durante a viagem de volta para a base, o que causa uma pane na nave e a faz colidir com um asteroide. Depois de resgatada pela federação, vemos uma mudança incrível na personagem: a infecção foi tão profunda, que o tradicional traje de combate da heroína se integrou com o próprio corpo, tornando impossível a remoção sem uma cirurgia minuciosa. Adeus àquele amarelo-ovo, agora o que é temos é uma armadura toda azul, com capacete roxo, justíssimo ao corpão de Mrs. Aran! Mas os problemas não pararam por aí. Descobriu-se que os “X”(nome temporário para os parasitas) não poderiam ser retirados sem um risco de vida para Samus, mas graças aos gênios da biomedicina, foi desenvolvida uma cura para mantê-la viva. E adivinhem só? Os Metroids entram em cena novamente! Isso mesmo, eles foram a base para a confecção da vacina que manteve nossa queridinha nos combates, pois mais tarde, vemos que os parasitas “X”, causaram enormes prejuízos para o bioma do planeta. Os Metroids eram seus predadores naturais, e com a sua extinção, os “X” fizeram a festa e dominaram a superfície de SR388, fazendo com que a heroína do braço de canhão entrasse em ação novamente.
A jogatina ainda obedece ao estilo 2D, sem mais novidades. As inovações ficam por contra dos gráficos melhorados graças ao poderoso(para um portátil á época) Game Boy Advance, da trilha sonora sombria e envolvente, ambientada num local hostil e nada convidativo, e dos efeitos de som que eram gerados pelas armas e pelo próprio cenário. Além de velhos conhecidos como a lendária Morph Ball, power-ups foram adicionados aos montes, cada um mais interessante que o outro, visto que também são imprescindíveis para o andamento do jogo, pois desbloqueiam passagens, derrotam chefes e facilitam aquela travessia empanturrada de inimigos, que ficaram ligeiramente mais apelões em relação ao Super Metroid.
Metroid Fusion trás uma mensagem legal por trás dessa trama envolvente que o jogo propõe, que é a questão do equilíbrio ecológico. Transformar, devastar e interromper o ciclo natural do desenvolvimento do bioma pode ocasionar em prejuízos terríveis em várias esferas, no nosso caso aqui o desequilíbrio na cadeia alimentar, mas uma alteração na qualidade do ar, da água e dos alimentos não é viagem e pode acontecer.
Se você é fã da saga Metroid não pode morrer sem jogar essa obra-prima. Caso não tenha mais acesso ao vovô GBA, a Big N foi benevolente conosco e disponibilizou o game para download através do eShop(3DS), é só baixar e se deliciar com horas de diversão garantida! Até semana que vem!