O Steam Deck atraiu muita atenção tanto pela sua proposta, quanto pela sua forma, que gera mutias comparações com o Nintendo Switch. O PC portátil da Valve possui algumas diferenças claras, como a adição de trackpads, facilitando a utilização de mouse, a ergonomia e o preço. Com essas diferenças, o designer Greg Coomer afirmou que o design não foi uma cópia do Switch, apenas “um artefato de como prosseguimos no direcionamento do design”:
“Tentamos tomar todas as decisões no Steam Deck que visavam a audiência e que serviam aos consumidores que já estão aproveitando a interação com jogos que já estão nessa plataforma, na nossa plataforma. Foi assim que estávamos tomando decisões… Nós acabamos com um dispositivo que compartilha algumas características cosméticas com um Switch, mas isso foi apenas… é como um artefato de como prosseguimos no direcionamento do design.”
A posição foi reiterada por Pierre-Loup Griffais e Gabe Newell, programador e co-fundados da Valve, respectivamente:
“Eu acho que a Nintendo faz um ótimo trabalho visando a sua audiência com o conteúdo que eles tem. E isso vai ser diferente. Como quando você pega o Steam Deck, ele parece muito mais com a ergonomia para alguém que está acostumado a jogar com um controle caro, certo? Porque é maior e mais encorpado que o Switch. E se nós estivermos certos, é a troca certa a se fazer para a audiência que estamos visando.”
“Deixe colocar desta forma… Se você é um gamer, e você pega um Switch, e você pega um destes [Steam Deck], você vai saber qual é o certo para você, certo? E você vai saber em 10 segundos.”
O Steam Deck traz grandes promessas, afirmando ser capaz de rodar todos os jogos da imensa biblioteca da Steam de forma portátil, com opção de se conectar periféricos e atuar também como um mini-desktop. Ainda sem preço oficial para o Brasil, nos Estados Unidos o portátil custará a partir de US$399, um valor relativamente próximo aos US$350 do Nintendo Switch OLED.