A plataforma mais antiga de jogos teve tantos títulos memoráveis, que falar de todos seria uma tarefa quase impossível – além do fato de não ter jogado tudo que saiu até hoje para o PC, mas com um bom esforço mental e, claro, ajuda da GOG e Steam, consegui montar minha lista de 10 jogos de PC que merecem um Remake ou Remaster.
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Commander Keen (Remake)
Um dos primeiros jogos que joguei na vida, a série Commander Keen foi lançanda em 1990 pela Id Software. O jogo acompanha as viagens de Billy Blaze, que viaja através do espaço enquanto explora planetas. No primeiro jogo da série, Commander Keen in Invasion of the Vorticons, Billy Blaze tem 4 partes da sua nave roubadas em Marte, e precisa explorar o planeta para poder recupera-las e conseguir voltar para suas viagens. É um jogo simples, seguindo o estilo side scrolling, que fazia um enorme sucesso na época.
Em minha opinião o jogo poderia ser todo refeito, respeitando o estilo side scrolling, mas com gráficos e algumas mecânicas mais atuais – além de juntar os 7 episódios da série em um único jogo.
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Heretic e Hexen (Remake)
Imagine um FPS com magia, porém ao estilo de DOOM. Essa pode ser uma definição grosseira sobre Heretic, mas é uma que posso utilizar para imaginarem como funciona o jogo. Desenvolvido pela Raven Software, utilizando uma engine modificada de DOOM, Heretic trouxe aos jogos um mundo sombrio assolado por demônios que tentam a todo custo aumentar seus domínios. Cabe a você, o protagonista, impedir que a horda de demônios destrua tudo.
Uma das novidades que Heretic trouxe foi a utilização e manipulação de itens no inventario, além de, quando os inimigos morrem de maneira um tanto quanto violenta, alguns itens aparecerem no local deles. O jogo faz parte de uma série maior que abrange o jogo Hexen, sequencia direta do jogo.
Em Hexen, podemos escolher entre 3 classes, o que foi uma inovação para o gênero, além de podermos olhar em todas as direções no cenário – o que facilitava nos puzzles e incluía um modo em rede para até 8 jogadores.
Toda essa série poderia ser refeita da mesma maneira que DOOM, pois tem uma boa história, vilões grotescos, itens espalhados pelo mapa para fazer avançar para a próxima fase. Ou seja, tem tudo para ser tão bom quanto o novo DOOM.
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Diablo 2 (Remaster)
Esse é um jogo essencial em qualquer lista minha, sendo um dos meus jogos favoritos e que jogo pelo menos uma vez por ano.
Diablo 2 continua um ótimo jogo, porém se tivesse apenas uma repaginada gráfica, já deixaria a maioria dos fãs desse clássico da Blizzard felizes.
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Quake 2 (Remake)
Quake 2 fez parte dos melhores jogos lançados no ano de 1997 – talvez algum evento cósmico tenha influenciado para esse ano ter tido excelentes lançamentos.
O jogo não é uma sequência de Quake, apenas utilizam o mesmo nome, porém possuem enredos diferentes. Em Quake 2, encaramos um fuzileiro chamado Bitterman, que participa da Operação Alien Overlord. Tal operação tinha como medida proteger a Terra dos Strogg e a brilhante ideia dos terráqueos foi invadir o planeta inimigo para matar o líder dos Strogg, Makron. Entretanto, a maioria dos soldados são mortos quando entram na atmosfera do planeta ou mesmo capturados assim que saem das naves.
Para que a Operação não seja um fracasso, cabe a Bitterman fazer tudo sozinho e assassinar Makron.
A atmosfera futurista de Quake 2 foi algo incrível de jogar. Até os dias de hoje, quando bate uma saudade do jogo, uma visita ao mundo dos Strogg sempre rende uma ótima aventura e carnificina.
A trilha sonora do jogo é excelente, focando basicamente em um Heavy Metal e que foi basicamente uma das culpadas por me fazer gostar bastante de metal.
O jogo poderia ser refeito do zero, apenas utilizando alguns confceitos básicos do jogo original, mantendo a trilha sonora pesada, inimigos ferozes, tiro pra tudo quanto é lado. Com toda a certeza, Quake 2 atingiria novamente o sucesso.
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Myst (Remaster)
Um jogo focado em exploração de cenário e resolução de puzzles fez com que Myst fosse um grande sucesso em seu lançamento.
Com excelentes gráficos para a época, o jogo nos coloca na pele de o Estranho, que utiliza um livro especial para viajar até a Ilha de Myst. A partir da ilha, o jogador utiliza os outros livros para viajar pela Eras e cada pista coletada em cada Era ajuda o protagonista a descobrir a história por trás de cada personagem.
A mecânica do jogo é simples e pode ser mantida para a geração atual. Os gráficos poderiam ser aperfeiçoados com as mais recentes tecnologias, que com toda a certeza engrandeceriam muito mais o mundo de Myst. Uma outra boa pedida para este titulo ter um Remaster, seria incluir a opção de VR, que com certeza deixaria a experiência de jogar Myst muito mais marcante.
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Vampire: The Masquerade – Bloodlines (Remake)
Jogar RPG de mesa é um dos meus maiores hobbies. Vampiro: A Máscara é, até hoje, um dos que eu mais me divirto quando jogo.
Em 2004, Vampire: The Masquerade – Bloodlines foi desenvolvido e lançado pela Troika Games e distribuído pela Activision. O jogo consiste em um RPG que escolhemos um dos 7 clãs de vampiros que pertencem a Camarilla – infelizmente, somente podemos utilizar esses clãs disponíveis. Todo o foco do jogo é no Sarcófago de Ankara, e vários grupos que disputam o item lendário.
O jogo todo poderia ser refeito e seu mundo ampliado, fazendo um bom jogo de mundo aberto – talvez aos modos de The Witcher 3, porém permitindo que o jogador escolha qualquer um dos clãs de vampiros do RPG de mesa e aumentando assim as opções de como vamos jogar. Vampire muitas vezes lida bastante com intrigas entre as políticas dos clãs, o que bem desenvolvido nos dias de hoje, criaria um excelente clima para o jogo – ainda mais com opções de diversos finais, pois histórias é o que não faltam para esse RPG.
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I Have No Mouth, and I Must Scream (Remaster)
Talvez esse seja um título meio obscuro da lista, um point-and-click que mistura terror, horror e um Computador que dominou o mundo.
Durante o jogo, vemos os 5 protagonistas presos por AM, o supercomputador que dominou o mundo e que durante 109 anos tortura os protagonistas, últimos sobreviventes do planeta. Com isso, AM cria cinco aventuras metafóricas que exploram a falha de caráter de cada um dos protagonistas, que devem provar para AM que os humanos são melhores que as máquinas.
Toda a temática do jogo pode ser pesada para alguns jogadores devido aos temas explorados durante o gameplay – fora que muitas cenas de torturas ficam na sua cabeça por uns dias, e ver esse jogo atualizado para os gráficos atuais seria muito interessante e talvez perturbador.
O jogo é baseado no conto de mesmo título do escritor Harlan Ellison.
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Jazz Jackrabbit 2 (Remaster)
Um jogo de plataforma com dois coelhos pirados e munidos de armas potentes e poderes. Isso, meus amigos, é JJ2.
A ação do jogo é bem rápida, fazendo com que o jogador veja bem o que vai fazer para evitar os danos e utilizar as armas certas contra os inimigos.
Sendo o segundo titulo da série, o protagonista Jazz recebe a ajuda do irmão Spazz, que possuiu habilidades diferentes de Jazz e facilita os acessos à algumas áreas do jogo.
Todo o gameplay é bem simples: coletar pontos, matar inimigos, coletar itens, destravar locais que geram mais pontos e matar o chefão da fase ou do mundo que está jogando. Simples e divertido.
A comunidade do jogo ainda o mantém vivo e atualizado, mas uma repaginada feita pela própria Epic Games é o que a série merece e, claro, uma possível sequência.
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The Lost Vikings (Remake)
Três Vikings são levados por Tomator, um imperador alienígena, e ficam perdidos no espaço. Aqui, você deve estar pensando que a premissa do jogo é bizarra, afinal vikings em uma nave alienígena tentam voltar para casa, mas posso dizer com toda convicção que é um ótimo titulo para diversão.
Cada um dos vikings, Erik the Swift, Baleog the Fierce, e Olaf the Stout, possuem habilidades diferentes que ajudam a passar pelas fases, resolver os quebra-cabeças, e assim conseguimos avançar para a fase seguinte até concluir a aventura.
O jogo teve um sequência feita pela Blizzard, que deu continuidade à aventura desses três vikings, com duas adições no time.
Novamente, é um jogo simples, com bons puzzles, humor na medida certa e personagens carismáticos.
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Warcraft 3 (Remaster)
Um dos jogos que mais joguei na época das Lan House. Enquanto a maioria das pessoas jogava CS, optei por me aventurar em Azeroth e lutar contra o Lich King e outros vilões icônicos da série.
Recentemente, o jogo recebeu uma atualização que permite melhorar um pouco as dimensões dos jogo, porém ainda é pequena comparada aos monitores que temos agora.
Com todo o avanço que a série Warcraft teve, poderíamos ter um jogo novo aproveitando tudo aquilo que já foi explorado no World of Warcraft e possibilitando que criemos nosso exército com os novos aliados de cada facção, além de explorar a história dos conflitos de Azeroth de outra forma.