O jogo nos coloca na pele de uma garotinha muito fofa e carismática onde exploramos mundos vastos e coloridos em um divertido plataforma 3D. Se você ja jogou em um Nintendo 64 vai notar a semelhança com clássicos como Super Mario 64 e Banjo-Kazooie, afinal diferente de jogos como a trilogia Crash Bandicoot do Playstation 1, onde avançamos de fase em fase até chegarmos no chefe e vence-lo, para ir até a próxima área, nesse jogo temos que revisitar a mesma área diversas vezes, e cada vez temos uma aventura diferente.
Lançado em 5 de Outubro de 2017 pela Gears for Breakfest para Playstation 4, Xbox One e em breve para o Switch, A Hat in Time honra sua formula e é muito bem vindo nessa época onde jogos bons desse gênero são difíceis de se encontrar.
Em busca das ampulhetas!
Nossa protagonista esta em uma viagem espacial a bordo de sua espaçonave, quando por culpa de um visitante indesejado, diversas ampulhetas que eram o combustível da nave, acabam caindo em planetas próximos e para seguir viagem a pobrezinha terá que busca-las. O enredo é bem simples como tem que ser nesse tipo de jogo, cada planeta tem uma temática diferente e personagens malucos desde a mafiosos, uma garotinha, aves produtoras de filmes, e até uma criatura simpática que tem como hobby coletar almas.
Muito divertido!
Em cada planeta tem um número especifico de ampulhetas que surgem no mapa depois de concluir o objetivo do ato (assim que são divididas as fases) e quanto mais ampulhetas coletamos, mais planetas ficam acessíveis. A pequena viajante espacial conta com os poderes dos seus chapéus e seu guarda-chuva para descer a porrada em quem atrapalhar sua busca. Nos planetas encontramos um ou mais chapéus que são construídos ao coletar diversas partes dele, cada um possui uma habilidade diferente e as vezes só temos acesso a certas áreas com determinado chapéu. Como todo e bom plataforma, a lista de coletáveis é grande o que acaba se tornando um desafio a mais coletar tudo. Todo planeta tem seu gameplay diferente e conta com um chefe, onde as batalhas são bem divertidas, mas bem que poderiam ter mais inimigos e chefes. Os controles funcionam bem, porém prepare-se para cair algumas vezes por não acertar o pulo, afinal esse é um charme de plataformas 3D. E por fim, em termos de dificuldade, quem já esta acostumado com o gênero não terá muito trabalho, diria que esta dentro dos padrões.
Gráficos e trilha sonora
O maior chamativo são os gráficos, os planetas além de enormes, estão muito bem animados, detalhados e coloridos, o que torna mais gostoso de explorar, e para acompanhar uma trilha sonora muito boa que combina com os cenários e situações do jogo. Durante a loading screen de cada ato aparece uma art que o define, é uma melhor que a outra, você fica na expectativa de ver como vai ser a próxima (exemplo da imagem acima que é referente ao ato da grande marcha).
Veredito de fofura
Outro chamativo é a nossa heroína (não sabemos o nome dela) que não diz uma palavra o jogo inteiro e ainda sim consegue encantar, tanto a gente, quanto os personagens do jogo. Fiquei tão envolvido que ao terminar deixou aquele gostinho de quero mais. A Hat in Time utilizou tão bem a formula, que não houve a necessidade de inovar, sem duvidas um dos melhores plataformas 3D que já joguei.