Olá Gamers.
Para a análise em questão, falaremos sobre Celeste, este 8 Bits muito mais relevante que a maioria dos jogos 4k que vemos hoje.
Lançado em 25 de Janeiro de 2018, sendo desenvolvido e publicado pela empresa Matt Makes Games e com participação do estúdio brasileiro Miniboss. O game roda em todas as plataformas atuais (PCs, Nintendo Switch, PlayStation 4 e Xbox One), sendo que a análise foi realizada com o game da Xbox Live, já que la, o game esta “grátis” neste mês de Janeiro. Celeste é um excelentíssimo primor no que se trata de games Indies de plataforma, com puzzles e dificuldade características de games Retrô pixelados de meados dos anos 80 e 90.
Celeste mostra algo bem relevante que ocorreu em 2018, o domínio Retrô e Indie no mundo dos games. Ver ótimos jogos com um visual mais simples, lembrando jogos de nossa infância, porém com uma aplicação quase que infinitas vezes melhor, nos trás uma nostalgia que chega a doer e isso é comprovado por Celeste ter concorrido ao Prêmio de Jogo do Ano (The Game Awards) e ter vencido o prêmio de melhor jogo Indie de 2018 (nosso texto sobre o The Game Awards 2018)
História
Ao iniciar o game, temos como protagonista Madeleine, uma garotinha que sai em uma árdua jornada buscando escalar a Montanha Celeste. Nossa personagem não entende muito bem o porque esta escalando a tal montanha, mas sabe que quer subi-la, superar seus medos, transpor desafios e ignorar aqueles que dizem que uma garotinha nunca seria capaz de tal feito.
Mas existe algo maior em Celeste, algo que nos leva a refletir, pensar sobre quem Madeline é, porque subir a montanha, porque muitas ações fazem pontos “mentais” da personagem se exteriorizar (como a cor de seus cabelos) e porque ao decorrer do game vemos que a realidade e os sonhos estão divididos por uma linha quase imperceptível.
Jogabilidade
Celeste é um game de plataforma, porém seu foco maior não é em andar para a direita, mas sim, em escalar, em subir. Cada tela é um obstáculo diferente para ser passado, sendo que, e a cada tela passada o gamer se sente um jogador fantástico, já que, superar os desafios traz uma grandiosa satisfação.
Gráficos
Aqui, recebemos um game clássico em 8 bits, que quando você olha para ele, pensa que ele será mais do mesmo. Porém, suas cores, detalhes em pixels, carisma e capricho neste aspecto fazem com que o game se torne muito bem visto em seu estilo gráfico específico.
Dificuldade
Até para os mais exímios jogadores, Celeste faz você se sentir um perdedor. O fato de ter uma temática Retrô faz com que, automaticamente, o jogo tenha um nível de dificuldade acima da média. Os controles são extremamente precisos, e isso é ótimo, porém faz você perder muitas vidas por conta da sensibilidade. E essa é pior parte desse jogo, ele vai mostrando quantas vezes você já morreu e a cada vez que o jogador olha para esse número, a palavra americana “loser” vem a mente.
Veredito
Celeste merece chegar onde chegou, é cativante, traz ótimos desafios, é nostálgico e gera uma certa reflexão, tornando-o assim muito recomendado por este humilde colunista que vos escreve.