Welcome stranger! Ansiosos para o Darksiders 3? Nós estamos, mas para saber como a treta chegou nesse nível, vamos continuar com nossas análises de toda a trilogia. Hoje, vamos falar do segundo título da franquia, na sua versão Deathinitive Edition, que é a versão remasterizada do título original de PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U.
A versão analisada é o remaster que saiu para PlayStation 4, PC e Xbox One. Na segunda edição da franquia, a história muda de protagonista: agora é a Morte, e não o Guerra. Para acompanhar o primeiro game, clique aqui. Partiu análise!
4 irmãos 2 tretas
Darksiders 2 inicia logo após o final do primeiro, onde Guerra se deu mal – sem mais spoilers. E nessa situação, seu irmão Morte irá atrás dos responsáveis para expiar a culpa de Guerra.
A humanidade se deu “mal” no primeiro jogo, o protagonista é bem trevoso e dark, então o cenário e ambientação do segundo game é muito mais sombria e gótica, digno da própria Morte e sua postura.
O game usa os tons sombrios e da temática “do mal”, mas sem abusar deles, fazendo um balanço legal com a estética do primeiro título. Os cenários continuam sendo atraentes e, dessa vez, os puzzles e desafios ficaram mais trabalhados que no primeiro título. Uma ótima melhoria para evitar a monotonia que impera em alguns hack ‘n slash.
O hack ‘n slash, o ponto forte do game, é dos bons. Controle refinado com relação ao primeiro, não chega ser uma obra-prima, mas estão evoluindo cada vez (ansioso para o terceiro título). A jogabilidade flui e encoraja você a se manter jogando, sendo esse o ponto forte do game.
Os chefões exigem mais do que esmagar botões, e você precisa pegar as manhas, tornando a dificuldade boa e tirando o gamer do comodismo das batalhas convencionais.
O sistema de loot que já existia no primeiro game continua e ajuda a te prender no título, além da exploração das fases, que se prende nesse fator e faz você jogar mais e mais.
Uma história dos infernos
Agora, chegamos na parte ruim do game. A história é bem fraca, clichezona e quase linear. A Vigil Games e a THQ Nordic poderiam ter polido mais esse fator, já que a narrativa se perde e fica meio “WTF“. Isso desmotiva, mas você segue o game, pois afinal, você está nesse game para descer a porrada em todo mundo.
A sonoplastia do game é de primeira, sendo um ótimo trabalho no título original e ainda mais refinado no seu remaster. Aquele game que os sons e “barulhinhos” vão ficar na sua cabeça. Cada pancada e cavalgada vale a pena ser ouvido, e teremos isso de sobra.
Veredito final
O game cumpre sua proposta, e se você está afim de um game de ação, hack ‘n slash ou com saudades do Kratos raiz, Darksiders 2 vai cumprir a tarefa muito bem durante suas quase 30 horas de gameplay.
A cópia para essa análise nos foi cedida pela parceira GOG.