Análises

Análise: Monster Hunter Rise

Avante, caçadores! Kamura está em apuros e o futuro e a paz de todos está nas mãos do mais novo caçador oficial da aldeia!

Embarque em caçadas mais dinâmicas e intuitivas em Monster Hunter Rise, que introduz diversas melhorias e supera muitas barreiras, enquanto mantém a fórmula mais funcional do que nunca. O jogo é exclusivo do Nintendo Switch e saiu dia 26 de março de 2021.

Sem mais delongas, suba em seu Amicão, fique de olho no mini mapa e vamos para a análise!

Essa análise só foi possível graças a chave digital do jogo, gentilmente fornecida para nós pela Capcom.

História

Depois definir a aparência de seu personagem, de seu Amicão e Amigato, o jogo já inicia com os três dentro de casa recebendo a visita das gêmeas Hinoa e Minoto dizendo que o Elder Fugen gostaria de vê-lo. Ao recebê-lo, Fugen conta que recebeu uma carta que diz que uma calamidade está próxima: o Frenesi.

Graças a essa ameaça, a aldeia de Kamura pode estar em grande perigo, a não ser que caçadores se voluntariem para assumir o posto de enfrentar as mais diversas criaturas, e por uma incrível coincidência, o personagem criado acaba de ser oficialmente reconhecido como um caçador oficial.

A partir dessa conversa iniciam-se os preparativos para que nós como caçadores oficiais possamos embarcar nas primeiras missões!

Jogabilidade

Aqui nós teremos dois perfis que encararão MH Rise de diferentes formas: o primeiro perfil já jogou outros jogos da série (especialmente Monster Hunter World) e enxerga as claras melhorias que Rise trouxe, e outro perfil realmente quis dar uma chance de se tornar caçador só agora.

A evolução de Monster Hunter World para Rise é clara. Para quem veio de MH Ultimate, então… Tecnicamente, muito fica superior, com navegações entre menus que progrediram muito, mas ainda podem soar confusas para a primeira caçada de um jogador que passou a vida lidando com menus mais simples.

Ainda sobre evoluções claras e também adições interessantes aos marinheiros de primeira viagem, a mecânica do Amicão e do Cabinseto são ótimas maneiras de explorar mais rápido e alcançar lugares que você não chega com suas habilidades comuns. Inseridos de maneira bem natural e didática no jogo, através de um tutorial dedicado a eles e outras pequenas dicas, ambos são armas importantíssimas para você explorar melhor e vencer seu principal inimigo no jogo: o tempo das missões.

Gráficos

De longe um dos jogos mais bonitos no Nintendo Switch. Se o meu top 3 em questões de visuais ficava entre Breath of the Wild, Luigi’s Mansion 3 e Paper Mario: The Origami King, com toda a certeza MH Rise chegou para mostrar que outro além da Nintendo é capaz de roubar as atenções e abordar 100% do console quando a pauta é belos visuais.

Em alguns momentos chega a ser questionável como gráficos e zonas vastas estão rodando tão perfeitamente sem mostrar qualquer tipo de esforço ou exaustão por parte do console. Serrilhados são praticamente inexistentes e o jogo não usa requisitos técnicos para passar essa sensação: realmente trata-se de um jogo polido e com ótimo visual, tanto de perto quanto de longe.

Trilha Sonora

Dá para entender que Monster Hunter Rise veio para ficar em quesito sonoro assim que inicamos o jogo: a tela de início é uma bela melodia cantada mesclada com alguns instrumentos e a probabilidade de você enrolar para começar o jogo para ouvir um pouco mais é bem alta.

Além de outras músicas como Proof of a Hero e a própria música tema do jogo, todo o ecossistema de caçadas e monstros é bem representado pelas músicas. A dublagem também funciona bastante e a Capcom teve o cuidado de incluir legendas em PT-BR.

Veredito

Com loadings menores e sistema de caça refinado, dá para dizer que Monster Hunter Rise chega na nata de sua proposta. Para os que vieram de World, a diferença é nítida, mais intuitiva, visualmente falando e tudo isso é muito bem-vindo. Para quem não havia jogado a franquia antes, pode notar alguns estranhamentos quando o assunto é navegação e gerenciamento, mas que com o tempo tornam-se naturais ao que é proposto.

Todo o enredo de missões tinha tudo para ser repetitivo e cansativo, mas o estímulo de encontrar novas criaturas e aprimorar seus equipamentos é o que desafia o jogador a continuar indo sempre além. Os diversos níveis das missões também colocam a prova sua sede por poder e cada recompensa valida seu esforço como caçador.

O conceito de conteúdos “infinitos” mais uma vez dá as caras na franquia e o jogo não termina depois dos créditos. A história por si só deixa em aberto outros possíveis desafios a encarar e tudo isso acontece em diversas horas de gameplay garantidas.