Durante uma entrevista ao jornal Metro, o diretor Shigeru Ohmori comentou que a Game Freak pretende implementar novas mudanças em Pokémon de forma gradual, como por exemplo, o livre controle da câmera em 3D pela primeira vez, assim como uma área em 3D aberta de fato, passando a sensação de mundo aberto que boa parte dos RPGs atuais trazem.
“Eu acho que é justo dizer isso. Quando tentamos fazer grandes mudanças na série, queremos fazê-lo um pouco mais gradualmente. Toda vez que fazemos um novo jogo, queremos mudar a fórmula e fazer coisas novas, mas se você fizer muito de uma só vez, parece que pode não ser um jogo de Pokémon.
Por isso, tentamos implementar coisas novas de forma gradual, para tentar satisfazer algumas das solicitações dos fãs para experimentar coisas novas e, se tudo correr bem, incorporaremos isso no futuro. Então, sim, eu acho que você poderia dizer que a Wild Area é a nossa resposta para alguns dos pedidos de uma área mais aberta, e nós vamos continuar fazendo coisas novas gradualmente, à medida que avançamos com a série.”
Ohmori foi questionado então, sobre qual grande mudança a Game Freak estava disposta a considerar para Pokémon Sword e Pokémon Shield.
“Nós, é claro, na fase conceitual, pensamos em muitas mudanças, possivelmente mais radicais, que poderíamos querer experimentar. Mas muitas delas são apenas idéias e acabamos não as incorporando. Mas nos inspiramos no atual ambiente de jogos, jogos que os jogadores modernos desfrutam.
Há muito tempo atrás, por exemplo, era tradicional ter uma câmera para a jogabilidade 2D, com muito mais movimento fixo, mas agora os jogos 3D são a norma e poder circular livremente com a câmera é algo que as pessoas estão acostumadas a ter e somos capazes de incorporar isso e mais.
Então isso realmente volta ao que achamos que os fãs de Pokémon estão realmente ansiosos para tentar e, por exemplo, as batalhas em tempo real — já pensamos nisso antes, mas continuamos, pelo menos para esses jogos, com o sistema baseado em turnos que é o que os fãs de Pokémon gostam mais.”